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quarta-feira, 18 de março de 2020

Francisco Véjar Paredes (Chile: 1967 – )




O que te ofereço


Nada do que te ofereço
é impossível:
Um céu sulcado de pássaros, carícias como nuvens
– os inimitáveis batimentos do coração –
Tudo isso é possível
sem sequer recorrer-se à fantasia.

Não somos mais que pegadas prateadas
que deixam os caracóis nos lugares
visitados em sonhos.
E ninguém perguntará em que dia
nem em que mês estamos.

Um cone de luz penetrando no tempo
é o que devemos salvar.
A ilusão de estarmos um com o outro.

Nada do que te ofereço
pode ser impossível:
pensamentos que voam como pássaros
uma ponte entre os nossos dois mundos.


Lo que te ofrezco


Nada de lo que te ofrezco
es imposible:
un cielo surcado de pájaros, caricias como nubes
-los inimitables latidos de tu corazón-
Todo eso es posible
sin siquiera recurrir a la fantasía.

No somos más que las huellas plateadas
que dejan los caracoles en los lugares
visitados en sueños.
Ya nadie preguntará en qué día
ni en qué mes estamos.

Una cuña de luz entrando en el tiempo
es lo que debemos ahorrar.
La ilusión de estar el uno con el otro.

Nada de lo que te ofrezco
puede ser imposible:
pensamientos que vuelan como pájaros
un puente entre ambos mundos.

Jorge Seferis (Grécia: 1900 – 1971)

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