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segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Emily Dickinson (Estados Unidos, 1830 – 1886)



  
Poema J754 / f764

Minha Vida era – uma arma municiada –
Solta pelos cantos – até que um dia
Meu Dono passou – identificou-me –
E carregou-me em sua companhia –

E ora andamos por Matas Soberanas –
E ora damos caça à Corça –
E a cada vez que por Ele falo –
Prontamente me ecoam as Montanhas –

Se sorrio, luz tão cordial
Sobre o Vale fulgura –
Como se uma face Vesuviana
Seu prazer liberasse –

E quando à Noite – findo um belo Dia –
À Cabeceira de meu Mestre velo –
Melhor me sinto que – ter partilhado –
Um Travesseiro de penas de Pato.

De Seu inimigo – sou fera inimiga –
Ninguém se mexe por uma vez mais –
Quando nele fixo o Amarelo Olhar –
Ou um enfático Polegar.

Se mais que Ele – posso eu durar
Mais que eu – ele irá viver –
Pois só tenho o poder de matar,
Sem dispor – do poder de morrer –
  

Poem J754 / f764


My Life had stood – a Loaded Gun –
In Corners – till a Day
The Owner passed – identified –
And carried Me away –

And now We roam in Sovreign Woods –
And now We hunt the Doe –
And every time I speak for Him
The Mountains straight reply –

And do I smile, such cordial light
Opon the Valley glow –
It is as a Vesuvian face
Had let it’s pleasure through –

And when at Night – Our good Day done –
I guard My Master’s Head –
’Tis better than the Eider Duck’s
Deep Pillow – to have shared –

To foe of His – I’m deadly foe –
None stir the second time –
On whom I lay a Yellow Eye –
Or an emphatic Thumb –

Though I than He – may longer live
He longer must – than I –
For I have but the power to kill,
Without – the power to die –



Jorge Seferis (Grécia: 1900 – 1971)

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