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quarta-feira, 6 de maio de 2020

Federico García Lorca (Espanha: 1898 – 1936)



 Serenata


Pelas beiradas do rio
vai a noite se molhando
e nos peitos de Lolita
fenecem de amor os ramos.

Fenecem de amor os ramos.

A noite canta desnuda
sobre os poentes de março.
Lolita lava seu corpo
com água salobra e nardos.

Fenecem de amor os ramos.

A noite de anis e prata
fulgura pelos telhados.
Prata de arroios e espelhos,
Anis de tuas coxas brancas.

Fenecem de amor os ramos.


Serenata


Por las orillas del río
se está la noche mojando
y en los pechos de Lolita
se mueren de amor los ramos.

Se mueren de amor los ramos.

La noche canta desnuda
sobre los puentes de marzo.
Lolita lava su cuerpo
con agua salobre y nardos.

Se mueren de amor los ramos.

La noche de anís y plata
relumbra por los tejados.
Plata de arroyos y espejos.
Anís de tus muslos blancos.

Se mueren de amor los ramos.



Jorge Seferis (Grécia: 1900 – 1971)

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