quinta-feira, 2 de julho de 2020

Emily Dickinson (EUA: 1830 – 1886)





Poema J1418 / F1877


Quão solitário sente-se o Vento das Noites –
Quando as pessoas já apagaram suas Luzes
E todo aquele que se abriga sob um Teto
Cerra a persiana e vai pra cama direto –
Cerra as venezianas e mantém-se em casa
Quão pomposo o Vento percebe os Meios-Dias
Ao passar por incorpóreas Melodias
Corrigindo erros praticados pelo céu
E purificando ao passar pelo cenário
Quão forte sente-se o Vento das Alvoradas
Instalando-se num milhar de Madrugadas –
Desposando a cada uma e a todas dando um tempo
E então elevar-se até seu mais Excelso Templo –


Poem J1418 / F1877


How lonesome the Wind must feel Nights –
When People have put out the Lights
And everything that has an Inn
Closes the shutter and goes in –
How pompous the Wind must feel Noons
Stepping to incorporeal Tunes
Correcting errors of the sky
And clarifying scenery
How mighty the Wind must feel Morns
Encamping on a thousand Dawns –
Espousing each and spurning all
Then soaring to his Temple Tall –



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Jorge Seferis (Grécia: 1900 – 1971)

  Argonautas   E se a alma deve conhecer-se a si mesma ela deve voltar os olhos para outra alma: * o estrangeiro e inimigo, vim...