Para D.T.
o burro e a morte
se desnuda.
se desnuda.
Não te esquece do leitor, Po
Po
Poe
ta: o leitor de poesia
é o mais exigente inteligentíssimo
culto preparadíssimo!
A poesia não é para um qualquer e nenhum
qualquer escreve a óleo com o pincel
de Francis Bacon. Reconhece o limite de tuas
possibilidades. Limita-te ao aquarela,
em teus começos. Esboça, com
delicadeza. Filtra, coa,
depura. Explora teu veio
sem esterilizar tua mina.
.............................. O som está na
letra. A voz, escritor, é-lhe dada por
acréscimo.
.............................. Não recorta. Nada de piruetas
de Acrobata, riem de pirotecnia.
A torta de letras não precisa de creme
Não toca tua lira por moedas de ouro ou
bronze (Provérbio Japonês)
Haverás de levar em conta
o de sempre: a lua as flores a morte
a tristeza. A dupla circulação,
o incompreensível equilíbrio entre vômito
e estilo, as mulheres de palavra (A deusa),
as musas as figuras os recursos: o
de sempre, em odres outros. Medita
teus versos sete vezes, e teu verbo
quarenta vezes sete. Soma dois
mais dois: desconta
o IVA! (*)
Po
Poe
ta: o leitor de poesia
é o mais exigente inteligentíssimo
culto preparadíssimo!
A poesia não é para um qualquer e nenhum
qualquer escreve a óleo com o pincel
de Francis Bacon. Reconhece o limite de tuas
possibilidades. Limita-te ao aquarela,
em teus começos. Esboça, com
delicadeza. Filtra, coa,
depura. Explora teu veio
sem esterilizar tua mina.
.............................. O som está na
letra. A voz, escritor, é-lhe dada por
acréscimo.
.............................. Não recorta. Nada de piruetas
de Acrobata, riem de pirotecnia.
A torta de letras não precisa de creme
Não toca tua lira por moedas de ouro ou
bronze (Provérbio Japonês)
Haverás de levar em conta
o de sempre: a lua as flores a morte
a tristeza. A dupla circulação,
o incompreensível equilíbrio entre vômito
e estilo, as mulheres de palavra (A deusa),
as musas as figuras os recursos: o
de sempre, em odres outros. Medita
teus versos sete vezes, e teu verbo
quarenta vezes sete. Soma dois
mais dois: desconta
o IVA! (*)
Sermón de los
Hombrecitos Magenta
Para D.T.
el burro y la muerte
se desnuda
el burro y la muerte
se desnuda
No te olvides del lector, Po
Po
Poe
ta: el lector de poesía
es el más exigente inteligentísimo
culto preparadísimo!
La poesía no es para cualquiera y no
cualquiera escribe al óleo con el pincel
de Francis Bacon. Reconoce el límite de tus
posibilidades. Limítate a la acuarela,
en tus comienzos. Abocetea, con
delicadeza. Filtra, tamiza,
depura. Explora tu veta
sin brocear tu mina.
.............................. El sonido está en
la letra. La voz, escritor, se te da por
añadidura.
.............................. No recortes. Nada de volteretas
de Volotinero, ríen de pirotecnia.
La torta de letras no precisa crema
No pulses tu lira por monedas de oro o
bronce (Proverbio Japonés)
Habrás de tomar en cuenta
lo de siempre: la luna las flores la muerte
la tristeza. La doble circulación,
el inasible equilibrio entre vómito
y estilo, las mujeres de palabra (La diosa),
las musas las figuras los recursos: lo
de siempre, en odres otros. Medita
tus versos siete veces, y tu verbo
cuarenta veces siete. Suma dos
más dos: descuenta
el IVA!
Po
Poe
ta: el lector de poesía
es el más exigente inteligentísimo
culto preparadísimo!
La poesía no es para cualquiera y no
cualquiera escribe al óleo con el pincel
de Francis Bacon. Reconoce el límite de tus
posibilidades. Limítate a la acuarela,
en tus comienzos. Abocetea, con
delicadeza. Filtra, tamiza,
depura. Explora tu veta
sin brocear tu mina.
.............................. El sonido está en
la letra. La voz, escritor, se te da por
añadidura.
.............................. No recortes. Nada de volteretas
de Volotinero, ríen de pirotecnia.
La torta de letras no precisa crema
No pulses tu lira por monedas de oro o
bronce (Proverbio Japonés)
Habrás de tomar en cuenta
lo de siempre: la luna las flores la muerte
la tristeza. La doble circulación,
el inasible equilibrio entre vómito
y estilo, las mujeres de palabra (La diosa),
las musas las figuras los recursos: lo
de siempre, en odres otros. Medita
tus versos siete veces, y tu verbo
cuarenta veces siete. Suma dos
más dos: descuenta
el IVA!
(*) IVA: Imposto sobre o valor acrescentado.
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