Pobres
versos meus lançados ao vento...
Pobres
versos meus lançados ao vento,
Da juventude memórias risonhas,
Rimas de ira, de alegria e lamento,
No que devireis, pobres rimas minhas?
Da juventude memórias risonhas,
Rimas de ira, de alegria e lamento,
No que devireis, pobres rimas minhas?
Fugi, fugi
do mundo de atalaia
A supliciar a quem não o amou: ao inculto
atormentai, mas não à falsa cadência,
Cônscios do meu amor, versos discretos.
A supliciar a quem não o amou: ao inculto
atormentai, mas não à falsa cadência,
Cônscios do meu amor, versos discretos.
Se a minha
amada vós encontrareis,
Por quem a dor da morte experimento,
Vós, que o segredo do meu ser sabeis,
Por quem a dor da morte experimento,
Vós, que o segredo do meu ser sabeis,
Vós,
testemunhas do meu morrer lento,
Do quanto, do quanto a amei lhe direis,
Pobres versos meus lançados ao vento.
Do quanto, do quanto a amei lhe direis,
Pobres versos meus lançados ao vento.
Poveri versi
miei gettati al vento...
Poveri versi
miei gettati al vento,
Della mia gioventù memorie liete,
Rime d'ira, di gioia e di lamento,
Povere rime mie, che diverrete?
Della mia gioventù memorie liete,
Rime d'ira, di gioia e di lamento,
Povere rime mie, che diverrete?
Ahi fuggite,
fuggite il mondo intento
A flagellar chi non l'amò: premete
L'inculto sì ma non bugiardo accento,
Conscie dell'amor mio, rime discrete.
A flagellar chi non l'amò: premete
L'inculto sì ma non bugiardo accento,
Conscie dell'amor mio, rime discrete.
E se la
donna mia ritroverete
Per cui le angoscie della morte io sento,
Voi che il segreto del mio cor sapete,
Per cui le angoscie della morte io sento,
Voi che il segreto del mio cor sapete,
Voi testimoni
del perir mio lento,
Quanto, quanto l'amai voi le direte,
Poveri versi miei gettati al vento.
Quanto, quanto l'amai voi le direte,
Poveri versi miei gettati al vento.
* Pseudômino de Olinto Guerrini
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