Poema J370 / F413
Um precioso mofado prazer é
encontrar um livro antigo
com a mesma roupagem de seu século.
Um privilégio, penso eu.
Apertar sua mão venerável
E a nossa com ela aquecer.
Um passo ou dois atrás para voltar
aos tempos em que ele era jovem.
E examinar suas antiquadas opiniões,
assegurar-se de seu modo de pensar
temas comuns a nossas mentes,
os Escritos do Homem.
O que mais interessava aos eruditos,
quais competições havia
quando Platão era uma certeza
e Sófocles, um Homem;
quando Safo era uma Jovem viva
e Beatriz se cobria
com a veste que Dante deificou –
fatos de Séculos passados.
Ele atravessa, com familiaridade,
como alguém que, chegando à cidade,
dissesse que todos os seus sonhos eram verdadeiros.
Ele viveu onde os sonhos foram gestados.
Sua presença é encantamento.
Você pede-lhe que não vá.
Velhos volumes balançam suas cabeças de pergaminho
e nos sideram – nada mais.
In a Library (Poema J370 / F413)
A precious – mouldering pleasure – 'tis –
To meet an Antique Book –
In just the Dress his Century wore –
A privilege – I think –
His venerable Hand to take –
And warming in our own –
A passage back – or two – to make –
To Times when he – was young –
His quaint opinions – to inspect –
His thought to ascertain
On Themes concern our mutual mind –
The Literature of Man –
What interested Scholars – most –
What Competitions ran –
When Plato – was a Certainty –
And Sophocles – a Man –
When Sappho – was a living Girl –
And Beatrice wore
The Gown that Dante – deified –
Facts Centuries before
He traverses – familiar –
As One should come to Town –
And tell you all your Dreams – were true –
He lived – where Dreams were born –
His presence is Enchantment –
You beg him not to go –
Old Volumes shake their Vellum Heads
And tantalize – just so –
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