segunda-feira, 27 de abril de 2020

Alfred Tennyson (Inglaterra: 1809 – 1892)





Quebra, Quebra, Quebra


Quebra, quebra, quebra,
Contra tuas pedras cinzas e frias, oh, Mar!
Gostaria que minha língua pudesse exprimir
O que se eleva do meu pensar.

Oh, quanto bem faz ao filho do pescador,
Gritar com sua irmã ao brincar!
Oh, quanto bem faz ao jovem marujo
Na baía em seu barco cantar!

E os navios imponentes se vão
Rumo aos abrigos sob a penedia;
Mas, oh, pelo toque da mão que se foi,
E o som de uma voz que silencia!

Quebra, quebra, quebra
Contra a base dos penhascos, oh, Mar!
Mas o encanto suave de um dia que morreu
Jamais a mim há de voltar.


Break, Break, Break


Break, break, break,
        On thy cold gray stones, O Sea!
And I would that my tongue could utter
        The thoughts that arise in me.

O, well for the fisherman's boy,
        That he shouts with his sister at play!
O, well for the sailor lad,
        That he sings in his boat on the bay!

And the stately ships go on
        To their haven under the hill;
But O for the touch of a vanish'd hand,
        And the sound of a voice that is still!

Break, break, break
        At the foot of thy crags, O Sea!
But the tender grace of a day that is dead
        Will never come back to me.



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